AVALIAÇÃO DE RESTO INGESTÃO DAS DIETAS OFERECIDAS A PACIENTES HOSPITALIZADOS...
AVALIAÇÃO DE RESTO INGESTÃO DAS DIETAS OFERECIDAS A PACIENTES HOSPITALIZADOS, ATRAVÉS DE UMA UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO EM HOSPITAL-ESCOLA
Local: Divisão de Nutrição e Dietética e Unidades de Internação do Instituto Central do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina USP (ICHC FMUSP)
Autores: Pucci, N. D.; Loureiro, S. M. S. C.; Monteiro, K. C. M.; Neves de Faria, A.C.
Objetivo: Estudos de avaliação do resto ingestão de pacientes hospitalizados e identificação das causas são pouco abordados na literatura. O principal objetivo deste estudo foi quantificar o resto ingestão de pacientes hospitalizados no ICHC FMUSP, além de verificar as causas das sobras das dietas, relatadas pelos pacientes, e propor sugestões para minimizar as mesmas. Método: Foram avaliadas 9900 dietas servidas nas três (3) principais refeições (desjejum, almoço e jantar), nas 23 unidades de internação durante um período de 7 dias. Foi realizada pesagem das sobras das dietas provenientes das bandejas devolvidas dos pacientes, de acordo com método previamente estabelecido, sendo que foi realizado treinamento prévio da equipe para padronizar procedimentos coleta de dados e garantir a metodologia. Foram utilizadas as balanças disponíveis das enfermarias de cada unidade de internação para realizar a pesagem dos alimentos sólidos e líquidos. Análise de dados: Os resultados foram tabulados no Programa Microsoft Excel, e realizada a análise de variância (ANOVA) para os dados referentes às variáveis quantidade de alimentos oferecidos e ingeridos pelos pacientes, sendo considerado nível de significância de 5% (p 0,05). A análise estatística foi realizada pelo Programa Sigma Stat 2,0. Resultados: observou-se que a refeição com menor percentual médio de sobra foi o desjejum (10,0% 1,5), seguida do almoço (23,0 % 3,0) e jantar (23,8 4,8). A média final das 3 refeições nos 7 dias de estudo foi 18,9 % 6,3. As causas mais frequentes de sobras referidas pelos pacientes foram inapetência, dor, mal estar, náusea e consumo reduzido de verduras e legumes associado ao hábito alimentar. Sobras de refeições intactas foram ocasionadas por altas ou jejum, sem tempo hábil para cancelamento das mesmas. Conclusão: Não houve diferença significativa entre a quantidade de alimentos oferecidos e ingeridos (p>0,05) pelos pacientes no período de estudo e a média de resto ingestão das 3 refeições foi de 18,9 % 6,3. Concluiu-se que o percentual de resto ingestão das dietas dos pacientes estudados não foi significativa do ponto de vista estatístico, no entanto, este estudo possiblitou propor medidas de ação para minimizar as sobras alimentares, visando contribuir no controle de custo da Instituição.
Unitermos: resto-ingestão, pacientes, dietas hospitalares
Local: Divisão de Nutrição e Dietética e Unidades de Internação do Instituto Central do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina USP (ICHC FMUSP)
Autores: Pucci, N. D.; Loureiro, S. M. S. C.; Monteiro, K. C. M.; Neves de Faria, A.C.
Objetivo: Estudos de avaliação do resto ingestão de pacientes hospitalizados e identificação das causas são pouco abordados na literatura. O principal objetivo deste estudo foi quantificar o resto ingestão de pacientes hospitalizados no ICHC FMUSP, além de verificar as causas das sobras das dietas, relatadas pelos pacientes, e propor sugestões para minimizar as mesmas. Método: Foram avaliadas 9900 dietas servidas nas três (3) principais refeições (desjejum, almoço e jantar), nas 23 unidades de internação durante um período de 7 dias. Foi realizada pesagem das sobras das dietas provenientes das bandejas devolvidas dos pacientes, de acordo com método previamente estabelecido, sendo que foi realizado treinamento prévio da equipe para padronizar procedimentos coleta de dados e garantir a metodologia. Foram utilizadas as balanças disponíveis das enfermarias de cada unidade de internação para realizar a pesagem dos alimentos sólidos e líquidos. Análise de dados: Os resultados foram tabulados no Programa Microsoft Excel, e realizada a análise de variância (ANOVA) para os dados referentes às variáveis quantidade de alimentos oferecidos e ingeridos pelos pacientes, sendo considerado nível de significância de 5% (p 0,05). A análise estatística foi realizada pelo Programa Sigma Stat 2,0. Resultados: observou-se que a refeição com menor percentual médio de sobra foi o desjejum (10,0% 1,5), seguida do almoço (23,0 % 3,0) e jantar (23,8 4,8). A média final das 3 refeições nos 7 dias de estudo foi 18,9 % 6,3. As causas mais frequentes de sobras referidas pelos pacientes foram inapetência, dor, mal estar, náusea e consumo reduzido de verduras e legumes associado ao hábito alimentar. Sobras de refeições intactas foram ocasionadas por altas ou jejum, sem tempo hábil para cancelamento das mesmas. Conclusão: Não houve diferença significativa entre a quantidade de alimentos oferecidos e ingeridos (p>0,05) pelos pacientes no período de estudo e a média de resto ingestão das 3 refeições foi de 18,9 % 6,3. Concluiu-se que o percentual de resto ingestão das dietas dos pacientes estudados não foi significativa do ponto de vista estatístico, no entanto, este estudo possiblitou propor medidas de ação para minimizar as sobras alimentares, visando contribuir no controle de custo da Instituição.
Unitermos: resto-ingestão, pacientes, dietas hospitalares